A música Years of Solitude

segunda-feira, 30 de maio de 2011




A Cuca (Tarsila do Amaral)

Fonte: www.capivari.sp.gov.br
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886. Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.

Características de suas obras

- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)


Medos


Quando criança o medo é maior
Pois na imaginação
Bicho pequeno se torna monstro
E vira um grande vilão.

Sono que não chega escuridão parece maior
A cuca parece estar ali presente demais
Mas ainda que aparecem outros personagens
que são bonzinhos animais.

Quando adulto o medo nos acompanha
Pois parece que o mal da cuca se torna real
Estando presente na sociedade
Quando existe a corrupção, a violência e o mal.

Mas podemos ser felizes
Vivendo entre o real e o imaginário
Basta ter amigos para confiar
E um mundo belo de cenario.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A MEIGA MENINA

Uma meninota do interior da cidade começou a namorar seu vizinho, um guri com quem ia a aula junto, brincava de brincadeiras de roda. Se apaixonaram , namoraram, resolveram noivar e em seguida se casar.
Foram morar numa casinha onde ele, o marido trabalharia de peão, ajudando na lida com o gado e com as vacas leiteiras.
A menina simples e meiga se tornou uma mulher cheia de manias e desejos.Queria que o marido a mantivesse seus luxos, que conheceu em suas idas constantes a cidade para fazer o rancho mensal e dar uma “olhada” nas lojas.Ela se vislumbrava com as mordomias da cidade como: ter o cabelo e as unhas sempre arrumados, e consumir e comprar muitas roupas sensuais.
Aquela garota simples, já não era mais a mesma, estava mais “atirada” o que chamou a atenção do patrão de seu marido que começou a dar algumas investidas para ver no que dava.
Ah! O patrão foi se achegando eles começaram a se encontrar, combinavam de se encontrar quando ela ia a cidade para fazer o rancho, combinavam um lugar da cidade e se encontravam e davam uma escapadinha até o motel.
A garota simples e humilde havia se tornado vaidosa e arrogante, num desses encontros as escondidas o filho do patrão os pegou no flagra.
- Que é isso, pai?
O patrão disse ao filho que se ele não contasse o acontecido para sua mãe e lhe ofereceria regalias.
Os encontros continuaram calientes e fogosos,com toda a vizinhança sabendo seus pontos de encontro.
O patrão, ah, o patrão enchia sua amante de presentes e sustentava seus luxos, com o “cheque do leite”.
O marido traído continuava seu árduo trabalho e acreditava que a esposa mantinha seus luxos fazendo faxinas na cidade.
Pobre homem....
A rotina de casal traidor continuava da mesma forma, saiam as escondidas e muitas vezes com seus parceiros em bailes e jantares dançantes.
Certo dia a mulher “guampuda” , por sinal muito bem afeiçoada e cuidada,estava fazendo seus afazeres domésticos, quando o filho chegou e lhe contou da traição do pai com a mulher do peão.
Ela ficou “endiabrada”, chamou o marido, pediu que chamasse o casal para colocarem tudo em pratos limpos.
Para sua surpresa, somente o “guampudo” apareceu.
A esposa traída fez um escarcéu gritou com o marido e olhava indignada para o “guampudo” que não esboçava qualquer reação.Quando ela acabou de contar os fatos,o marido traído lhe perguntou:
- Quais são as provas? Até agora só me falou e as provas, onde estão elas?
A mulher traída, quase caiu de costas e ficou sem saída, pois não queria comprometer seu filho e passou por mentirosa e entrigueira.
O marido negou os fatos e ficou por cima da carne seca.A traidora a vagabunda, continua numa boa e espalhou a estória de que é inocente, que não deve nada, que a patroa morre de ciúmes de sua beleza e deu fogo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011


A música Years of Solitude, em sua perfeita união do bandoneon de Piazzolla com o sax-barítono de Mulligan, nos transmite um turbillhão de sentimentos de alegria, tristeza, tranqüilidade, esperança, liberdade nos levando a refletir sobre nossa rotina.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

A poesia

A poesia é um jogo de palavras, precisa contemplar o mundo da criança, ler, decorar, declamar, cantar. Tem rimas, ritmo, imaginação. Poesia para mim é forma e conteúdo. Poesia é brincar com as palavras,pois como os escritores colocam sobre a força da palavra. A palavra poética toca o emocional do indivíduo. Por isso é de vital importância o estudo da poesia desde os primeiros anos de escolaridade da criança. A poesia de forma lúdica e prazerosa, onde o ser humano tira dela só prazer e encantamento.
A poesia deve ser trabalhada em todas as idades, pois é um dos meios mais eficazes para o desenvolvimento das percepções sensoriais da criança e adolescentes. A interação com a poesia é uma das responsáveis pelo desenvolvimento pleno da capacidade lingüística conotativa, contribuindo para o refinamento da sensibilidade para assim facilitar a compreender si próprio e o mundo.
Os educadores precisam se conscientizar da necessidade de começar a trabalhar com poesia na sala de aula ou fora dela, desde as series iniciais, pois o aluno só cria hábito e gosto pela poesia se for iniciada desde muito cedo a ter contato com esse tipo de leitura. Percebe-se que a poesia é encantadora, quando lida com amor e compreendida com clareza. É maravilhoso ver como a poesia trabalha com a criatividade da criança. Mas penso que para trabalhar com a poesia em sala de aula é preciso nos sentirmos preparados para podermos passar ao aluno com firmeza o encantamento que é a poesia.
A poesia é lida, criada, reinventada, é brincar com palavras......
por isto o professor ou faz isto ou aquilo como diz Cecilia Meirelles em seu poema....

Ou Isto Ou Aquilo (Cecília Meireles)

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!


Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!


Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.


É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!


Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.


Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!


Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.


Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

domingo, 1 de maio de 2011

História

Conta-se uma história, de um caixeiro viajante (vendedor ambulante) que não conhecia os costumes do interior do Rio Grande do Sul. E, em suas andanças pelos pagos mais distantes, ao anoitecer pedia hospedagem em alguma fazenda. Certa vez pediu pouso em uma fazenda muito distante, lá na fronteira. Ao chegar, foi recebido por um peão da tal fazenda, que lhe disse ser necessário que fosse consultar seu patrão sobre a permissão do pernoite.
Foi até a casa grande falar com o patrão. Consultado sobre a permissão o dono da fazendo falou do seguinte modo: _Cuide muito bem de nosso hóspede, leve-o até a estalagem da peonada ofereça-lhe um banho quente roupas limpas e depois, o mate.
O caixeiro viajante ao ouvir essas palavras fugiu apavorado e nunca mais ninguém o viu por aqueles lados do Rio Grande do Sul.
O que o personagem de tal episódio não saiba era que, por aqueles lados da fronteira, a palavra “mate” significa chimarrão, e o que ele pensou é que o fazendeiro havia dado ordem a seu peão para que o matasse e não que a ordem era de, simplesmente, lhe oferecer um bom chimarrão.