Uma meninota do interior da cidade começou a namorar seu vizinho, um guri com quem ia a aula junto, brincava de brincadeiras de roda. Se apaixonaram , namoraram, resolveram noivar e em seguida se casar.
Foram morar numa casinha onde ele, o marido trabalharia de peão, ajudando na lida com o gado e com as vacas leiteiras.
A menina simples e meiga se tornou uma mulher cheia de manias e desejos.Queria que o marido a mantivesse seus luxos, que conheceu em suas idas constantes a cidade para fazer o rancho mensal e dar uma “olhada” nas lojas.Ela se vislumbrava com as mordomias da cidade como: ter o cabelo e as unhas sempre arrumados, e consumir e comprar muitas roupas sensuais.
Aquela garota simples, já não era mais a mesma, estava mais “atirada” o que chamou a atenção do patrão de seu marido que começou a dar algumas investidas para ver no que dava.
Ah! O patrão foi se achegando eles começaram a se encontrar, combinavam de se encontrar quando ela ia a cidade para fazer o rancho, combinavam um lugar da cidade e se encontravam e davam uma escapadinha até o motel.
A garota simples e humilde havia se tornado vaidosa e arrogante, num desses encontros as escondidas o filho do patrão os pegou no flagra.
- Que é isso, pai?
O patrão disse ao filho que se ele não contasse o acontecido para sua mãe e lhe ofereceria regalias.
Os encontros continuaram calientes e fogosos,com toda a vizinhança sabendo seus pontos de encontro.
O patrão, ah, o patrão enchia sua amante de presentes e sustentava seus luxos, com o “cheque do leite”.
O marido traído continuava seu árduo trabalho e acreditava que a esposa mantinha seus luxos fazendo faxinas na cidade.
Pobre homem....
A rotina de casal traidor continuava da mesma forma, saiam as escondidas e muitas vezes com seus parceiros em bailes e jantares dançantes.
Certo dia a mulher “guampuda” , por sinal muito bem afeiçoada e cuidada,estava fazendo seus afazeres domésticos, quando o filho chegou e lhe contou da traição do pai com a mulher do peão.
Ela ficou “endiabrada”, chamou o marido, pediu que chamasse o casal para colocarem tudo em pratos limpos.
Para sua surpresa, somente o “guampudo” apareceu.
A esposa traída fez um escarcéu gritou com o marido e olhava indignada para o “guampudo” que não esboçava qualquer reação.Quando ela acabou de contar os fatos,o marido traído lhe perguntou:
- Quais são as provas? Até agora só me falou e as provas, onde estão elas?
A mulher traída, quase caiu de costas e ficou sem saída, pois não queria comprometer seu filho e passou por mentirosa e entrigueira.
O marido negou os fatos e ficou por cima da carne seca.A traidora a vagabunda, continua numa boa e espalhou a estória de que é inocente, que não deve nada, que a patroa morre de ciúmes de sua beleza e deu fogo.